ESTRANHOS MITOS ANTIGOS SOBRE MULHERES

Estranhos mitos antigos sobre as mulheres


Adoro vasculhar a História, justamente pelas coisas inusitadas que acabo descobrindo. Uma coisa fica muito clara: quem escreve a História são as pessoas que estão no poder. Elas podem manipular os fatos a seu bel-prazer, porque ninguém terá coragem de contestá-las.
Foi isso o que aconteceu, por exemplo, com as mulheres. Os poderosos, ditando as regras, espalharam uma série de fatos errados sobre elas e que perduraram por séculos. Por exemplo:
Que as mulheres menstruadas secretavam veneno…
Essa época do mês sempre foi um terror para os homens, e um dos mitos mais insanos era a crença de que bastava ficar na presença de uma mulher menstruada que os alimentos estragavam.  As frutas transportadas por ela apodreciam e a manteiga azedava…
Outro desses mitos dizia que Dormir com uma Virgem Manteria vivo um Idoso.
Essa era uma prática médica medieval e muito difundida entre os mais nobres. Recomendava-se que os homens idosos dormissem na mesma cama das mulheres em idade de casar porque o calor e a umidade dos jovens corpos iriam revitalizar os corpos enrugados dos anciãos! Era uma espécie de viagra natural.
Uma outra ideia idiota era a de que Mulher Bebendo Chá era um Ato de Revolta.
As mulheres não podiam ter esse momento de relaxamento porque isso era considerado uma deliberada sabotagem das regras sociais vigentes. Os homens da classe superior argumentavam que, se as mulheres tivessem a permissão de reservar um momento para tomar chá,  isso significaria que elas estavam negligenciando os seus deveres domésticos. E se estavam negligenciando os seus deveres domésticos, Deus sabe o que mais estariam fazendo em seus momentos livres…
Mas a coisa não parava aí.
Acreditava-se, e essa crença perdurou até poucos anos atrás, que As Impressões Maternas causavam os Defeitos de Nascimento.
A gestação de uma criança no útero foi motivo de nove meses de mistério até os dias do ultrassom. Os médicos sabiam que um bebê estava lá dentro, mas o que acontecia durante esse tempo era inexplicável, especialmente se esse bebê nascia… digamos… Diferente. Uma das primeiras explicações dos médicos para esses defeitos no nascimento, nos séculos 18 e 19, foram as “impressões maternas”; em outras palavras, os estímulos no cérebro da mulher grávida faziam o bebê se desenvolver de forma incorreta. Foi essa a explicação para o caso de Joseph Merrick (1862-1890), o Homem-Elefante. Os médicos disseram que a culpa de seu problema foi de sua mãe grávida, que tomou um susto com um elefante quando foi ao circo…
A seguir,  outra crença que durou séculos, por mais surpreendente que seja, já que seria fácil de provar que essa crença estava errada… A de que Mulheres têm menos Dentes.
Aristóteles foi o cientista grego que lançou as bases para as ciências que estudam a vida e para o desenvolvimento da Medicina. Mas ele tinha lá sua cota de ideias bizarras, e uma delas era a de que as mulheres nasciam com menos dentes do que os homens. O estranho é que foi casado duas vezes, quer dizer, seria fácil para ele confirmar sua tese, bastando que pedisse às esposas que abrissem a boca.
O mito da Vagina Dentada é universal.
Existia desde a Roma antiga e foi encontrado inclusive até nas tribos da América do Sul. Basicamente, esse mito avisava que algumas mulheres tinham uma dentadura completa, e com dentes afiados, escondida lá dentro e que servia para castrar o sujeito azarado que fosse xeretar sem autorização. Claro que, biologicamente, isso é impossível, mas pessoas do mundo inteiro acreditavam nesse fato.
Para encerrar, um daqueles mitos criados para manter subjugada a população feminina: Ler livros deixam as mulheres estéreis.
Em 1873, um professor de Harvard chamado Dr. Edward Clarke afirmou que as mulheres deveriam ser mantidas longe da universidade, em nome da sobrevivência da humanidade! Sua teoria era a de que muita reflexão levava o sangue para o cérebro e o tirava do útero, e assim os órgãos reprodutivos seriam fracos… Se as mulheres continuassem a estudar, iriam se transformar em criaturas com “cérebros inchados” e “corpos franzinos e com má digestão”. O estranho é que sua teoria não explicava porque isso não acontecia com os homens…
Fonte:
K. THOR JENSEN
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